SANTANDER BRASIL TEM LUCRO DE R$ 2,729 BILHÕES NO 3º TRIMESTRE
A alta foi de 18,2% no trimestre e queda de 12,6% em 12 meses (Por Mariana Ribeiro e Álvaro Campos, Valor)
quinta-feira outubro 26, 2023
O Santander Brasil obteve lucro líquido gerencial de R$ 2,729 bilhões no terceiro trimestre, o que representa alta de 18,2% na comparação com o segundo trimestre e redução de 12,6% ante o mesmo trimestre do ano anterior. O resultado veio acima das projeções dos analistas consultados pelo Valor, que apontavam um ganho de R$ 2,503 bilhões.
O lucro societário do Santander ficou em R$ 2,644 bilhões entre julho e setembro, com alta de 23,1% no trimestre e queda de 13,0% em um ano.
“Nesse trimestre consolidamos a nossa estratégia com a materialização da qualidade da nossa carteira, evoluindo positivamente os indicadores de inadimplência. O índice de curto-prazo alcançou o melhor patamar desde o primeiro trimestre de 2022, o que reforça viés de melhora do custo de crédito para os próximos períodos e nos permite retomar gradualmente o crescimento de carteira”, diz no balanço o CEO do banco, Mario Leão. Ele ainda ressalta perspectivas mais favoráveis em comissões, contribuindo para a diversificação do resultado.
O terceiro maior banco privado do país em ativos contabilizou margem financeira bruta de R$ 13,413 bilhões no terceiro trimestre, com queda de 1,2% ante o trimestre anterior e avanço de 6,5% em relação ao terceiro trimestre de 2022.
As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD) ficaram em R$ 5,618 bilhões, com queda de 6,0% ante o trimestre anterior e 9,5% em 12 meses.
As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias atingiram R$ 5,123 bilhões, com alta de 6,5% no trimestre e de 8,2% em 12 meses. Já as despesas gerais totalizaram R$ 6,027 bilhões, com aumento de 0,9% no trimestre e de 5,9% em 12 meses.
O retorno sobre o patrimônio (ROE) – excluindo ágio – ficou em 13,1% no terceiro trimestre, ante 11,2% no segundo trimestre e 15,6% no terceiro trimestre do ano passado. O índice de Basileia ficou em 14,3%, de 13,5% e 14,5%, na mesma base de comparação. (Fonte: Valor Investe)