No Brasil, trabalho infantil pode ser 7 vezes maior


segunda-feira abril 18, 2022

Os dados oficiais e mais recentes da WDI (World Development Indicators) mostram, no entanto, que 2,5% das crianças brasileiras trabalhavam em 2015, o equivalente a 738,6 mil pessoas.

A situação real é bem diferente. É o que aponta estudo feito por pesquisadores da Universidade de Zurique (Suiça) e da Pensilvânia (EUA), que segue dados agregados pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), que têm como base pesquisas realizadas em diferentes países.

Os parâmetros utilizados para definir o trabalho infantil seguem as definições de organismos internacionais, como o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). De acordo com os pesquisadores, na verdade, o percentual de criança trabalhando chega a 19,15%, afetando 5,658 milhões de jovens.

Na comparação com países latinos, o Brasil tem situação melhor do que Argentina, Bolívia e Colômbia, que possuem percentuais entre 20,3% e 34,9%. No caso da Costa do Marfim, a taxa chega a 50,8%.

Trabalho infantil consiste em toda atividade econômica ou de autoconsumo perigosa ou prejudicial à saúde física e mental das crianças. Além de interferir na escolarização dos jovens.