Itaú Unibanco compra corretora digital Ideal
Gestão e condução dos negócios da Ideal continuarão autônomas. O Itaú Unibanco anunciou na manhã desta quinta-feira, 13, a compra da corretora digital Ideal (Por Luana Pavani)
sexta-feira janeiro 14, 2022
O contrato de compra da Ideal Holding Financeira S.A. e de suas subsidiárias por até 100% do capital social ocorre em duas etapas, sendo a primeira por 50,1% do controle, com um aporte primário e aquisição secundária de ações no total de R$ 650 milhões. A segunda etapa virá após cinco anos, quando o Itaú poderá exercer o direito de compra da fatia restante (49,9%).
Conforme os termos da negociação, a gestão e a condução dos negócios da Ideal seguirão autônomas. “A Ideal continuará atendendo seus clientes e o Itaú Unibanco não terá exclusividade na prestação de serviços”, afirma o fato relevante divulgado há pouco.
“A aquisição reforça o ecossistema de investimentos do Itaú Unibanco e permitirá contar com o talento e expertise dos profissionais da Ideal, reconhecidos pela alta capacidade de inovar nesse setor, a oferta de produtos e serviços financeiros (‘broker as a service’) em modelo B2B2C por meio da plataforma white Label, a possível aceleração da entrada no mercado de agentes autônomos de investimentos e o aperfeiçoamento na distribuição de produtos de investimentos para clientes pessoas físicas”, diz o banco. A conclusão da operação está sujeita às aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Banco Central.
Criada em 2019, a Ideal é 100% digital e oferece soluções de trading eletrônico e DMA (direct market access), com plataforma flexível e baseada na nuvem. Atualmente, é uma das corretoras líderes em volumes negociados nos mercados da B3, ainda segundo o comunicado.
“O investimento na Ideal reforça o compromisso do Itaú Unibanco com os seus clientes em busca de soluções transformadoras em um mercado em franca expansão, permitindo ampliar a oferta de produtos e serviços nos canais mais convenientes a cada perfil de cliente e desenvolvimento sustentável nos negócios”, conclui. (Fonte: Estadão)