Atender o social é o que faz a Caixa ser diferente de todos os bancos

A bancária Samara conta sobre o papel social da Caixa com a agência-barco na Ilha do Marajó. Isolados pelos rios, a Caixa é um dos poucos acessos aos serviços bancários para a população


quarta-feira setembro 1, 2021

Durante metade do ano a casa da bancária Samara Carrasco El Husny é na agência que atende a Ilha do Marajó, no Pará. O barco gigante atravessa os rios amazônicos em busca da população em situação de maior vulnerabilidade social do Norte do país. “Eu sempre digo que esse lado da Caixa é o que faz ela ser diferente dos outros bancos. Os outros bancos não têm isso. Eu tenho muito orgulho do que a gente faz”, contou emocionada.

A agência-barco é uma das únicas formas que a população da Ilha do Marajó tem para receber os serviços bancários. Muitas vezes o atendimento vai além dos trabalhos do banco. “A população pergunta sobre tudo, como conseguir a aposentadoria e até informações de outros bancos. Somos bancários, psicólogos, advogados. De tudo um pouco”, destacou.

O primeiro contato de Samara com a agência-barco foi em 2017, quando foi trabalhar como voluntária. Mas foi em 2020, no início da pandemia, que ela se tornou parte da equipe. O ciclo de trabalho é extenso. São 26 dias navegando, depois todos voltam para ficar sete dias na capital, Belém. Quando tudo recomeça. Cada empregado faz seis ciclos por ano. “Tem uma agência no Marajó todo e se não fosse o barco as pessoas iam ter que viajar, gastar seu dinheiro para isso”, explica a bancária.

E foi pagando o auxílio emergencial para os moradores da ilha que a bancária viu que seu trabalho faz a diferença para o país. Apesar da agência não trabalhar com dinheiro, é por meio dela que os beneficiários geram o código para sacar em lotéricas ou correspondentes bancários. “Aqui tem muitas histórias. Com o auxílio emergencial vi muitas pessoas que não sabiam que tinha direito a alguma coisa e já estava com parcelas acumuladas do auxílio. Tem muitas mulheres solteiras que já estavam passando fome e tinham quatro, cinco parcelas do auxílio para sacar”, relembrou.

São 18 anos trabalhando na Caixa e os dois últimos dedicados à agência-barco. Samara conta que a família sente saudades. E o noivo já aceitou a rotina. “Eu tenho um noivo e ele sente falta. Eu disse que era o que eu gostava e não teve jeito. Meus pais são idosos, sentem muito minha falta. Mas eu falo para o meu pai que é uma coisa que não tem como explicar. Só vivendo!” (Fonte: Fenae)