COVID-19: Secretário da Saúde do Paraná exclui bancários e trabalhadores dos Correios dos grupos prioritários
Carlos Alberto Gebrim Preto (Beto Preto)
sexta-feira julho 23, 2021
Após muita luta por parte dos representantes dos bancários, o Ministério da Saúde recomendou aos estados e municípios, através de Nota Técnica divulgada em 14/07/2021 para que 20% das doses de vacina contra a covid-19 encaminhadas a cada Unidade Federada fosse destinada aos bancários e trabalhadores dos Correios.
Em Goioerê, por exemplo, a vacinação da categoria seria realizada no dia de hoje (23). No entanto, o secretário de Estado da Saúde do Paraná, Carlos Alberto Gebrim Preto (Beto Preto), através da Deliberação nº 156, de 22 de julho de 2021, da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná, decidiu: “…Aprova ad referendum que não serão inclusos novos grupos prioritários no Plano Estadual de Vacinação Contra a covid-19 e será dada continuidade à vacinação da população geral, por faixa etária, em ordem decrescente de 59 a 18 anos de idade, concomitantemente à vacinação dos grupos prioritários definidos nos Planos Nacional e Estadual de Vacinação”.
A Deliberação nº 156 diz ainda que “a Sesa/PR prevê a vacinação de toda a população de 18 a 59 anos, com a primeira dose (D1) até o final do mês de agosto do ano corrente”.
A propósito desta decisão do secretário Beto Preto, vale lembrar que o Ministério Público Federal (MPF) havia recomendado que bancários e trabalhadores dos Correios não fossem incluídos entre os grupos prioritários de vacinação contra a covid-19, o que foi seguido agora pelo secretário da Saúde do Paraná.
O presidente da Federação dos Bancários do Paraná, Gladir Basso, está tentando agendar reuniões com autoridades políticas engajadas no pleito e com o secretário Beto Preto, para tentar reverter a decisão e pedir novamente a inclusão da categoria como grupo prioritário na vacinação contra a covid-19. “Apesar de todas as adversidades, não vamos deixar de lutar pela categoria. Os bancários cumprem um papel social de extrema importância e estão desde o início da pandemia expostos à contaminação”, justifica Gladir.