Fabricante da Covaxin desmente notícia falsa do Estadão sobre preço da vacina. Entenda
quinta-feira junho 24, 2021
Mais uma notícia falsa do Estadão foi desmentida nesta quarta-feira (23). O laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante da vacina Covaxin, veio a público para esclarecer uma série de informações equivocadas sobre o contrato de compra da vacina indiana pelo governo brasileiro presentes na reportagem.
Segundo o laboratório, o preço de tabela do imunizante para todos os países varia entre 15 e 20 doláres. O Brasil teria assinado o contrato com o preço mais baixo, ou seja, 15 dólares por cada uma das 20 milhões de doses da vacina Covaxin.
A companhia esclareceu que o valor de 150 rúpias (aproximadamente U$ 3) é o preço praticado no mercado interno da Índia, não sendo praticado nas doses exportadas. “O preço de fornecimento da Covaxin ao governo da Índia de 150 rúpias / dose, é um preço não competitivo e claramente não sustentável no longo prazo”, disse o comunicado. “Portanto, um preço mais alto no mercado privado é exigido para compensar parte do custo”. Esta informação joga por terra a tese de que houve sobrepreço de 1.000% na operação, como indica a matéria do Estadão.
O laboratório também esclareceu que “a aquisição e fornecimento da COVAXIN para o governo brasileiro será executada diretamente entre a Bharat Biotech e o Ministério da Saúde”, não havendo interferência da Precisa Medicamentos nesta negociação. “A aquisição e fornecimento da COVAXIN para o governo brasileiro será executada diretamente entre a Bharat Biotech e o Ministério da Saúde”, concluiu.
O posicionamento do laboratório confirma a fala do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que disse que o Brasil ainda não efetivou a compra das doses. “Embora os orçamentos para as compras da COVAXIN tenham sido alocados, até a data não foi feito nenhum fornecimento para o Brasil. A Bharat Biotech tem a capacidade de fabricação para fornecer as quantidades necessárias ao Brasil, aguardando aprovações e recebimento de ordens de compra de agências de compras no Brasil”, disse.
Notícias SEEB-MURIAÉ