Valores a receber: Consulta a ‘dinheiro esquecido’ em bancos segue parada

Prevista para começar em 2 de maio, segunda fase da consulta a valores esquecidos em bancos segue sem data para começar e terá cerca de R$ 4,1 bilhões a serem devolvidos


terça-feira maio 10, 2022

consulta a ‘dinheiro esquecido’ em bancos no site valoresareceber.bcb.gov.br  segue parada e sem previsão de ser retomada. A greve dos servidores do Banco Central do Brasil (BC)  adiou a nova fase, prevista para começar em 2 de maio.

Na semana passada, o BC avisou em nota que “a greve dos servidores do BC prejudicou o cronograma de desenvolvimento das melhorias do Sistema de Valores a Receber (SVR). O prazo de retorno do SVR, inicialmente previsto para 2 de maio, será adiado. A nova data será comunicada com a devida antecedência”.

Quem acessa o site valoresareceber.bcb.gov.br encontra a seguinte mensagem:

“As consultas ao Sistema de Valores a Receber (SVR) estão temporariamente suspensas para aprimoramento. Em breve, o Banco Central divulgará: a data de reabertura do sistema para novas consultas e resgate dos saldos existentes; e informações sobre valores de falecidos. Enquanto isso, estamos trabalhando em melhorias do SVR e na inclusão de novos valores.”

Nova fase de consulta vai incluir novas fontes de ‘dinheiro esquecido’

Quando começar, a nova fase de consulta a ‘dinheiro esquecido’ em bancos e instituições financeira vai incluir mais sete novas fontes de recursos que não foram sacados.

Prevista para começar em maio, a segunda fase da consulta a valores esquecidos terá cerca de R$ 4,1 bilhões a serem devolvidos em sete novos casos possíveis de esquecimento. São eles:

  1. Tarifas cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
  2. Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
  3. Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
  4. Contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível;
  5. Entidades em liquidação extrajudicial;
  6. Fundo Garantidor de Crédito;
  7. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito.

Na primeira fase de consulta ao dinheiro esquecido, encerrada em abril, os casos possíveis de recebimento do dinheiro esquecido foram:

  1. contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
  2. tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o BC;
  3. cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito,
  4. recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

Fonte : Valor investe