Empregos sem direitos já ultrapassam os com carteira assinada

O Dia Internacional dos Trabalhadores, no próximo domingo, 1º de maio, será de manifestações em todo o país, por um Brasil que retome o caminho do desenvolvimento, da soberania, da dignidade de seu povo; e isso só pode se dar com “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”, tema dos atos deste ano


sexta-feira abril 29, 2022

Segundo a PNAD Contínua, do primeiro trimestre de 2019 (início do governo) até o trimestre encerrado em fevereiro de 2022, o contingente de trabalhadores desprotegidos superou o número de trabalhadores protegidos. Atualmente, são cerca de 44,9 milhões de empregos com carteira assinada ou estatutários e 46,2 milhões de pessoas em empregos sem carteira ou conta própria.

 

 

 

Desemprego

 

Apesar da recente queda nos indicadores, a taxa de desocupação continua nas alturas. No trimestre encerrado em fevereiro deste ano – dados mais recentes da PNAD Contínua – IBGE –, a taxa de desocupação no Brasil foi de 11,2% o que representa um volume de 12 milhões de desempregados. Entre o trimestre encerrado em dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, havia cerca de 27,3 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil; e o número de pessoas desalentadas – aquelas que mesmo querendo trabalhar desistiram por entenderem que não conseguiriam – foi estimado em 4,7 milhões.

 

 

 

Salários diminuem

 

Outro dado do Brasil de Bolsonaro é a queda no rendimento dos trabalhadores: o valor do rendimento médio real por pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.511. É o menor valor registrado em um trimestre encerrado em fevereiro desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Na comparação com o mesmo período do ano anterior (fevereiro/2021), o valor do rendimento é 9,1% ou R$ 242 menor.

 

 

 

Emprego bancário

 

O setor bancário não fica atrás. Desde o início da pandemia, em março de 2020, foram fechados mais de 4 mil postos de trabalho nos bancos.

Fonte : Seeb/SP