Comércio contrata 244 mil trabalhadores em um trimestre, mostra IBGE

Reforma trabalhista completa um ano, mas geração de empregos é baixa. A reforma trabalhista passou pelo Congresso Nacional com a garantia que a modernização das leis que regem o mercado de trabalho era necessária para que o país voltasse a gerar empregos e reduzir a informalidade. Foi aprovada em julho do ano passado e passou a valer em novembro. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, do Ministério do Trabalho, com as novas regras foram criados 372,7 mil postos de empregos formais em todo país. Na foto: Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Foto: Ana Volpe/Agência Senado


sexta-feira abril 1, 2022

O comércio foi o setor que liderou a criação de vagas no trimestre encerrado em fevereiro, com 244 mil admissões em relação ao trimestre terminado em novembro de 2021, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na passagem do trimestre terminado em novembro para o trimestre encerrado em fevereiro houve geração de vagas nas atividades: outros serviços (189 mil ocupados), alojamento e alimentação (74 mil), transporte (103 mil), serviços domésticos (60 mil) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (90 mil).

“A única atividade que mostrou crescimento significativo na ocupação foi a de outros serviços, que inclui os serviços estéticos e serviços recreativos”, ressaltou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

As atividades com demissões foram a construção (-261 mil vagas), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (-114 mil), indústria (-55 mil) e informação, comunicação e atividades financeiras (-23 mil).

Em relação ao patamar de um ano antes, houve ganhos em todas as atividades. A agricultura admitiu 270 mil trabalhadores, e a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais contratou 216 mil trabalhadores a mais. A construção contratou 840 mil, o comércio absorveu 1,954 milhão. Alojamento e alimentação abriu 1,061 milhão de vagas, e serviços domésticos ganharam 992 mil trabalhadores.

A indústria contratou 995 mil funcionários, enquanto o setor de informação, comunicação e atividades financeiras absorveu 613 mil. Transporte ganhou 361 mil vagas, e outros serviços admitiram 652 mil pessoas.

 

Fonte: Isto é